O jeans vai para a cozinha

Parceria da Vicunha com André Razuk leva o denim para vestir chefs e garçons de restaurantes moderninhos.

O tradicional dólmã branco envergado por chefs de cozinha profissionais não vai acabar, até porque se trata de uma exigência da vigilância sanitária em determinadas áreas do restaurante que manuseiam alimentos e porque o estilo clássico de alguns estabelecimentos não combina com a jovialidade de materiais como o denim. Por isso, a parceria de André Razuk com a Vicunha em que o estilista usou denim do fabricante para vestir alguns clientes foi direcionado para o segmento de restaurantes que fazem a linha do moderno, explica o dono do ateliê que atende esse mercado há 25 anos.

Ele faz em torno de 900 dólmãs por mês, sob medida, na oficina instalada no bairro do Brooklin em São Paulo (SP). A produção aumenta quando se inclui aventais para garçons e bartenders, além de guardanapos e toalhas de mesa. André chegou a ter produção para pronta entrega, mas, os pedidos sob medida aumentaram consideravelmente nos últimos tempos consumindo a capacidade do ateliê, onde trabalham seis costureiras, além dele, que fazem tudo internamente. “Até os frisos e forrar botões”, ressalta o estilista.

Do projeto com a Vicunha, produziu em torno de 300 peças. Para o restaurante Kauzina, de comida grega, foram feitos modelos tradicionais de avental e outros mais curtos como uma saia transpassada. No Bossa, cujo projeto lembra por fora um contêiner de madeira, o chef Willian Ribeiro aderiu ao dólmã em denim. Para o Carlos Pizza, o ateliê de André Razuk confeccionou modelos tradicionais de aventais e calças de sarja listrada para vestir os cozinheiros. O Vito Restaurante, de André Mifano, recebeu aventais em sarja verde e denim para as calças.

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