Comércio prevê alta menor no Natal

Confederação do setor informou que a taxa foi revista de modo geral, e que vestuário reduziu crescimento de 4% para 3,5%.

Junto com hiper e supermercados, o ramo de vestuário, tecidos e calçados responde pela maior parte do faturamento do varejo brasileiro na época de Natal, quase 70% este ano. Mas, é o segmento de moda o principal motor das vendas no período, de acordo com dados divulgados pela CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo). Se a previsão é o mercado movimentar R$ 31,7 bilhões no próximo Natal, 33,1% desse total deverão corresponder às vendas de artigos como roupas e calçados, que sustentariam R$ 10,5 bilhões.

Esse valor equivale a uma taxa de expansão de 3,5%,meio percentual abaixo da previsão inicial de alta de 4%. O varejo como um todo revisou para baixo as projeções de vendas no Natal de 2014. A previsão é de mais 2,6% em relação ao Natal de 2013, quando a expectativa inicial era atingir alta de 3%, informa a CNC. Também a criação de vagas para trabalho temporário será afetada por essa desaceleração do crescimento.

Estão previstas 66,2 mil vagas para final de ano, a serem abertas entre setembro e novembro, das quais o ramo de vestuário e calçados deverá oferecer quase a metade (47,8% do total), aponta a pesquisa da confederação. Seriam oferecidos 31,6 mil postos temporários pelas lojas desse segmento. “Em relação à mesma data comemorativa de 2013, no entanto, o crescimento real das vendas de vestuário deverá ser modesto (+1,0%), e o salário médio de admissão deverá ser de aproximadamente R$ 993”, constata o relatório da CNC. O salário médio de admissão para o varejo como um todo tem projeção para chegar a R$ 1.143.