Resíduo têxtil da Provest vira roupa

Fabricante de uniformes de Ipatinga, no Vale do Aço, gera duas toneladas de retalhos por mês, doados à comunidade para serem transformados.

Durante a edição passada do Minas Trend Preview, a estilista Vanuza Bárbara montou exposição com 30 peças de roupas mais acessórios confeccionados com retalhos doados pela Provest, uma das maiores confecções de uniformes profissionais do Brasil, com produção estimada em 120 mil peças por mês em planta localizada no distrito industrial de Ipatinga, no Vale do Aço em Minas Gerais. Para execução das peças, a estilista juntou-se com a cooperativa Bordadeiras Fazendo Arte, também de Ipatinga, compondo o Projeto Carne Seca.

O resultado do trabalho já foi exibido em diversas mostras. O tema a partir do qual a coleção de roupas femininas foi montada como homenagem ao artista plástico, arquiteto e cenógrafo Flávio Império que, na última fase de seu trabalho, explorou as possibilidades apresentadas por materiais alternativos. De acordo com a Provest, são geradas duas toneladas de resíduos têxteis que deixarão de ser descartados em aterros sanitários para serem transformados em novos produtos pelas mãos das bordadeiras.

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