Embalagens que podem ser recicladas

Antilhas reforça linha de olho na demanda a ser gerada pela lei que entrará em vigor a partir de janeiro em São Paulo

Fabricante de embalagens há 22 anos, a Antilhas promoveu uma série de mudanças para aproveitar a demanda a ser criada pela lei municipal de São Paulo, que proíbe o uso de sacolas plásticas por todo o comércio a partir de 1º de janeiro. A empresa inclui na linha sacolas e caixas feitas produzidas com material reciclável e impressas com tintas à base de soja e electron beam, tecnologia de impressão que reduz a emissão de CO2.



Outra providência foi criar este ano o departamento de sustentabilidade que coordena todas as ações na área, inclusive o desenvolvimento de produtos.
A empresa, que tem o setor de vestuário como seu segundo maior mercado, fornece caixas de todos os tamanhos e formatos, como tampa e o fundo acoplados, e acabamentos feitos com fitas, elásticos e ímãs para manter as embalagens fechadas. O material utilizado pode variar. Papel cartão ainda é o mais usado, porém, Caroline Balaz, do departamento de marketing da Antilhas, prevê aumento da demanda por embalagens feitas de material reciclado.



Para isso, conta com sacolas produzidas em tecido tradicional, ou feito de garrafa PET; com um papel laminado, entre outras opções. Com cerca de 12 mil pontos de venda, a Antilhas está investindo no Projeto Embalagem Viva, pelo qual a empresa recolhe todos os resíduos sólidos descartados pelas lojas de sua rede e os leva ao destino mais adequado ao tipo de produto (papel, metal, plástico etc). Eles retiram o material no momento em que entregam as mercadorias encomendadas.

*com reportagem de Isadora Mota

fotos: divulgação