Círculo avalia produzir fios de resíduos da fábrica

Fabricante de linhas e lãs para trabalhos manuais desenvolveu experimentalmente o Lix, colorido com corantes naturais.

Em um exemplo de parceria entre empresas e academia, a Círculo faz estudos de viabilidade econômica para produzir e comercializar o Lix, fio desenvolvido com resíduos da própria fábrica e tinto com corantes naturais. O projeto experimental nasceu de discussões dentro do projeto SCMC (Santa Catarina Moda e Cultura), conta a entidade. O tradicional fabricante de linhas e lãs destinadas a trabalhos manuais aderiu ao projeto em 2013 já com a idéia de dar novo destino de reaproveitamento dos resíduos de produção da fábrica, instalada na cidade catarinense de Gaspar.

As sobras viravam adubo. E os estudantes propuseram usar esses resíduo no desenvolvimento de um fio, de qualidade, e sustentável em todo o processo – do insumo ao tingimento. Nascia no final de 2014, o Lix, que animou a Círculo a avançar no sentido de avaliar uma estratégia de produto, da produção à distribuição, passando pela definição de público, segundo o programa SCMC. Em comunicado ao mercado, Osni de Oliveira Júnior, gerente de marketing do fabricante, diz que o Lix representa um desafio para a empresa porque “é para um público diferente do nosso habitual, mas entendemos que ele tem muito potencial para ser um item de design para moda ou decoração”.

Com 78 anos, a serem completados em janeiro de 2016, a Círculo busca renovar o público, acompanhando a tendência do handmade que se estende para consumidores de perfis bem diferentes entre si. A empresa participa do ano 10 do projeto que reúne mais 17 participantes, entre empresas e instituições de ensino. Do lado das empresas, integram o grupo, além da Círculo: Cia. Hering, Altenburg, Dudalina, Fakini, Marisol, Karsten, Lancaster, Lepper, Audaces, Coratex, Elaiá, Elegance, HI Etiquetas, Loa Underwear, Meu Móvel de Madeira, Printbag e Tecnoblu.

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