C&A Foundation lança prêmio para inovações

Junto com a entidade Ashoka Changemakers, instituto da varejista de moda concederá 100 mil euros a projetos que ajudem a tornar a indústria do vestuário mais justa e sustentável.

Menos de um mês depois de a H&M lançar iniciativa para financiar projetos de inovação em técnicas de reciclagem de algodão, a C&A por meio do instituto responsável pela política de investimento social da companhia anunciou na quarta-feira, 16 de setembro, que junto com a entidade Ashoka Changemakers vai contemplar projetos que ajudem a tornar a indústria do vestuário mais justa e sustentável. O desafio Fabric of Change: Innovating for a Sustainable Apparel Industry concederá em torno de 100 mil euros, a quase totalidade (90 mil euros) para projetos da categoria principal e verbas menores para apoiar duas categorias reservadas a premiar três jovens entre 18 e 24 anos: o prêmio Youth Changemaker e Youth Blogger.

Podem participar candidatos do mundo inteiro, informa a C&A Foundation, que organiza o desafio. As inscrições terminam em 18 de novembro. Em 16 de dezembro, serão conhecidos os semifinalistas para em 17 de fevereiro de 2016 selecionar de dez a 12 finalistas. Eles apresentarão seus projetos a líderes da indústria durante o Fabric of Change Summit, que está previsto para ser realizado na primavera européia de 2016, em data e local a serem definidos.

O vencedor do prêmio principal receberá financiamento de 50 mil euros, e outros dois selecionados obterão 20 mil euros cada um. As áreas ou temas a serem propostos pelos projetos são variados, mas, os organizadores sugerem iniciativas que tratem de assuntos caros à indústria do vestuário: condições de trabalho (respeito a direitos e itens de segurança para quem trabalha nas fábricas e para o campo); sustentabilidade ambiental (materiais avançados e ambientalmente responsáveis, inovações em métodos de produção e processos de cadeia de fornecimento); colaboração (ações que incentivem o trabalho colaborativo entre marcas, fabricantes, fornecedores e governos); transparência e responsabilidade social entre os diferentes agentes da cadeia; consumo (estimular consumidores a promover mudanças na forma de comprar); troca de experiência (adaptar modelos bem sucedidos de outros setores para resolver os problemas-chave da cadeia de valor do vestuário).