Wash Brasil planeja crescer 30%, em 2007

A lavanderia vai investir no reforço da área de produção e no laboratório químico

Em dois anos, a Wash Brasil ganhou mercado. Criada em abril de 2005, a lavanderia de Juiz de Fora (MG) projeta faturar, em 2007, 30% acima dos R$ 3 milhões registrados no ano passado. Em volume processado, a expansão planejada é ligeiramente maior. A empresa pretende sair das atuais 100 mil peças beneficiadas, para 140 mil até o final do ano.

 

“O mercado quer inovações. Por isso, busca fornecedores que estejam antenados com as tendências, sejam criativos. Os clientes investem em produtos realmente diferenciados”, diz Marcelo Bezerra, que se associou a Antonio Barbosa para criar a Wash Brasil, a fim de explicar os bons resultados. Ambos são profissionais experientes na área, tendo trabalhado durante muitos anos na Tropical, uma das principais beneficiadoras de jeans do país, localizada em São João Nepomuceno, também em Minas Gerais.

 

O cronograma de investimentos prevê a atualização de equipamentos e concluir a instalação do laboratório químico. “A maior parte das máquinas é automatizada. Vamos concluir o que falta”, observa o executivo. E acrescenta: “O resto é mão, é criatividade, é química, é treinamento”.

 

O desenvolvimento de processos e lavagens fica por conta de uma equipe com oito profissionais. Atualmente, dos 120 funcionários da beneficiadora, 95 são da área técnica. A previsão é reforçar o quadro geral para 160 pessoas este ano. É uma expansão e tanto para uma empresa que começou com 30 funcionários há dois anos. Em 2007, os trabalhos incorporam resinas, fast pin, lixados irregulares, trabalhos de jatos, entre outros efeitos. A lavanderia atende marcas de Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro, como Vide Bula, M.Officer e Spezatto.