Vendas da Fakini crescem em 2015

A despeito da queda observada no setor, no Brasil, fabricante catarinense registra aumento de 6,8% no ano passado e planeja novos licenciamentos em 2016.

A internalização de processos, modernização de equipamentos e ampliação da estrutura física garantiram à catarinense Fakini, especializada em confecção infanto-juvenil, crescimento de 6,8% em vendas no ano passado. A empresa ampliou a produção de peças em 8% distribuídas para 6 mil pontos de venda atendidos por 80 representantes. Para o diretor comercial, Francis Giorgio Fachini, o aumento da produtividade foi responsável pelo crescimento acima da média da indústria têxtil que no ano passado registrou queda de 6% na produção, segundo dados do IEMI. “Esperávamos um resultado ainda melhor mas as dificuldades políticas e econômicas do país minaram a confiança do consumidor e dos empresários principalmente a partir do segundo semestre”, afirma Fachini.

A linha de denim e sarja representa em torno de 10% do mix de produtos das coleções e são oferecidas por meio da marca própria Playground. “Em 2016, planejamos novas licenças em parceria com a DreamWorks, com o lançamento de Kung Fu Panda, Dragões e o filme Home”, aponta o executivo.

Em 2015, a empresa investiu na modernização do maquinário, com a implantação de uma nova rama, importada da Itália que começou a operar em julho passado, otimizando o processo de acabamento de malhas. Por trabalhar com diversos licenciamentos de personagens também renovou o equipamento da estamparia aumentando em 25% a capacidade desse processo.

No segundo semestre deste ano será finalizado um novo galpão, em um espaço de 2 mil metros quadrados, que abrigará a tecelagem de forma mais organizada, facilitando a operação logística, destaca o diretor comercial.

Com a alta do dólar a empresa deve retomar as exportações que hoje representam menos de 5% da produção com a contratação de cinco a oito representantes. “Devemos retomar contatos com países nos quais já fizemos negócios como a Argentina, Chile, Paraguai, Uruguai, Costa Rica, Bolívia, República Dominicana e México”, diz Fachini.

Outro plano para 2016 é intensificar as vendas por comércio eletrônico tanto na loja virtual própria como em outros marketplaces como a Privalia. Até outubro, a empresa manteve a produção mensal em 1 milhão de peças.