Tear Têxtil vai ampliar produção de denim

Com a mudança da fábrica para Paraopeba (MG), fabricante investiu em maquinário que permitirá aumento de capacidade em 30%

A Tear Têxtil, fabricante de denim e sarja localizado em Minas Gerais, fez mudanças estratégicas neste primeiro semestre. Construiu uma fábrica em Paraopeba, cidade do interior mineiro, para onde será transferida toda a produção hoje concentrada na planta de Belo Horizonte. A mudança acarretou em investimentos para compra de maquinários para fabricação de denim, especialmente aqueles destinados à parte de acabamento dos tecidos.

Segundo Jurandyr Fonseca, gerente comercial da Tear Têxtil, as novas máquinas compreendem os processos de tecelagem, estamparia, pré-fiação e fiação, tinturaria e acabamento. Mas o destaque das mudanças fica por conta do equipamento de produção de denim. Ainda em fase de montagem e ajustes, a previsão é de que o maquinário para índigo comece a operar entre outubro e novembro. A expectativa é que quando a nova planta estiver totalmente operacional a capacidade de produção de denim da Tear cresça em torno de 30%.

“As novas máquinas servem exatamente para conseguir acompanhar as tendências e sempre produzir um tecido com ótimo acabamento e rico em detalhes”, explica Fonseca. Ele conta que, hoje, o índigo representa 45% da produção total da empresa, que fabrica sarja, além de chiffon e tricoline, entre outros tecidos planos. Ao todo, produz 2 milhões de metros por mês, informa o gerente.

A mudança da fábrica da capital para Paraopeba é considerada estratégica porque, na avaliação da empresa, o interior possibilita maior segurança e facilita a contratação de mão-de-obra. O showroom instalado em Belo Horizonte será mantido. Enquanto não conclui a mudança, a Tear prepara os próximos lançamentos para agosto com destaque para opções coloridas e estampadas em sarja e tricoline. Com 14 anos de mercado, o fabricante conta com 38 representantes comerciais para abastecer o mercado nacional e mais três representantes no exterior.

*com reportagem de Karen Cabral