Meta da Léovi é crescer quase 20%, em 2007

A lavanderia paranaense, que atende C&A e Renner, negocia contratos com grandes marcas de jeans de São Paulo

 A meta da Léovi, lavanderia localizada em Cambé (PR), é encerrar o ano com faturamento de R$ 2,7 milhões, um reforço de R$ 400 mil sobre os R$ 2,3 milhões faturados no último ano. Conta, para isso, com o avanço nas negociações que envolvem parcerias de exclusividade com grandes marcas de jeans de São Paulo e, ainda, com a expectativa de desvalorização do real frente ao dólar, que inibiria as importações.

 

“Nosso objetivo este ano é aumentar o faturamento e, para isso, dependemos muito do aumento do dólar”, afirma o empresário Hernane Rodrigues de Souza, que liderou uma expansão e tanto da empresa. A Léovi iniciou suas atividades com capacidade para processar mil peças mensais. Prestes a completar sete anos de mercado e depois de R$ 2,5 milhões investidos na expansão da empresa, a capacidade de produção chega, hoje, a até 200 mil peças, dependendo do serviço realizado.

 

A lavanderia cresceu prestando serviços para grandes redes de varejo, como C&A e Renner, e outras com atuação mais regional, como a Du Contra. Atualmente, a Léovi faz, em média, 135 mil beneficiamentos por mês e conta com 90 funcionários, que trabalham divididos em serviços de jato de areia, esgarçado, used, pigmento, lixado, corrosão e puído. “Fazemos nossos trabalhos de acordo com o que a moda pede. Procuramos ter os principais serviços disponíveis e o que mais se pede, agora, são os lixados, os puídos e as corrosões”, explica Souza.

 

No ano passado, a empresa atravessou um novo ciclo de modernização, que consumiu R$ 310 mil na compra de equipamentos. Cerca de R$ 80 mil foram aplicados na área de passadoria para acabar com problemas de atrasos nas entregas. As duas novas passadeiras reduziram em 80% o tempo de finalização das peças, garante o executivo. Outros R$ 230 mil foram investidos na compra de uma nova lavadora e dois secadores, que também ajudaram na realização mais rápida de serviços. “Antes demorávamos até dez dias para entregar algumas peças. Depois dos últimos investimentos, esse número baixou para dois, no máximo, três dias”, calcula Souza.