Marcas priorizam o marketing digital

Segundo estudo do Gartner, em 2015 as empresas vão aumentar seu orçamento em 17% em média, dividindo igualmente em online e off-line.

Estudo mundial do Gartner aponta que as empresas apostam neste ano no marketing digital. Em média, as empresas gastaram 10,2% do seu faturamento anual de 2014 em atividades gerais de marketing, e 50% das companhias entrevistadas – e entre grandes e médias – planejam aumento em 2015.

Os gastos com marketing digital, por sua vez, tiveram média de um quarto do orçamento de marketing em 2014. O estudo revela também que 51% das empresas planejam aumentar seus orçamentos de marketing digital em 2015, cujo crescimento médio será de 17%. O instituto aponta que os profissionais de marketing dessas empresas deverão gerenciar um mix de equilibrado entre despesas online e offline.

As informações do relatório “Digital Marketing Spending do Gartner” se basearam em um estudo com 315 pessoas nos Estados Unidos, Canadá e Reino Unido realizada entre junho e agosto do ano passado. Os pesquisados representam empresas com um faturamento anual superior a US$ 500 milhões em seis indústrias: serviços financeiros, alta tecnologia, manufatura, mídia, varejo e transportes e hospitalidade.

Das empresas entrevistadas, 68% disseram que planejaram orçamento separado para marketing digital, mas não detalharam quanto estão gastando no segmento, variando de empresa para empresa. A pesquisa aponta também que a publicidade digital vem em primeiro lugar nos gastos das companhias, compartilhando o topo do ranking com o marketing em dispositivos móveis. Quanto maior a marca, maior o orçamento em marketing, segundo a pesquisa. O estudo também aponta que o maior investimento em tecnologia de marketing em 2014 é para a experiência dos clientes, também considerada por muitas empresas como o principal projeto de inovação, pouco acima da inovação de produtos

Compras online

Até o final de 2016, mais de US$2 bilhões de compras online serão feitas exclusivamente por assistentes digitais móveis (entre tablets e smartphones). No panorama de curto prazo, até o final de 2015, esses dispositivos vão cuidar de processos táticos triviais como anotar nomes, endereços e informações de cartões de crédito e reposição em lojas.