Instituto de Inovação tem nova sede

Dedicado a biossintéticos e fibras, o centro do Cetiqt passa a funcionar em instalações dentro do Parque Tecnológico da UFRJ.

O Instituto de Inovação em Biossintéticos e Fibras (ISI), incorporado às atividades do Senai Cetiqt, ganhou sede independente. Desde o início do mês, o centro de pesquisas funciona em instalações de 3,5 mil metros quadrados dentro do Parque Tecnológico da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), na Ilha do Fundão. Está estruturado em quatro departamentos de pesquisa tecnológica e uma área de inteligência competitiva, com laboratórios de Biotecnologia, Engenharia de Processos, Transformação Química e Fibras. Só em equipamentos o investimento total alcançou R$ 70 milhões, informa o Cetiqt.

Em comunicado à imprensa, o centro de pesquisa afirmou que faz parte do planejamento de em cinco anos se tornar “referência nacional em inovação nas áreas de biologia sintética, intensificação de processos químicos e têxteis técnicos, com foco na circularidade e sustentabilidade na cadeia química e têxtil”. Atualmente, 66 profissionais trabalham no ISI. “A ideia é que, no prazo de dois anos, esse número se expanda para cem pesquisadores, 20 funcionários administrativos e 30 pessoas circulantes”, declarou na nota à imprensa Paulo Coutinho, gerente do instituto.

O ISI foi criado para pesquisa aplicada, prestando serviços para empresas locais em projetos de inovação. O balanço dos trabalhos desde 2016, quando foi criado, dá conta de que o centro atendeu 55 empresas e realizou cerca de cem projetos de inovação, metade dos quais concluída. São trabalhos em diferentes segmentos da indústria de transformação, como química, óleo e gás, cosméticos, papel e celulose, têxtil, saúde.

PESQUISAS TÊXTEIS

Entre os projetos em desenvolvimento, o ISI destaca, na área têxtil, pesquisas em fiação e tecelagem de uma nova fibra celulósica mais sustentável para uso na cadeia do vestuário. Outro desenvolvimento visa a obtenção de nova fibra antichamas para produção de tecidos de uniformes de proteção. Está envolvido na investigação do uso de nanocelulose em curativos para queimaduras. E ainda na aditivação de grafeno em têxteis para a produção de eletrônicos vestíveis.

O ISI faz parte da rede de 26 Institutos de Inovação do Senai nacional. O funcionamento do centro de pesquisa dentro do Parque Tecnológico da UFRJ abre a possibilidade de interação com alunos, técnicos e professores da universidade. Inaugurado em 2003, o Parque abriga, atualmente, em torno de 60 instituições, entre centros de pesquisas grandes, de empresas nacionais e multinacionais, pequenas e médias empresas, startups e laboratórios da própria UFRJ.

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