Exportações alavancam crescimento da Fakini

Fabricante de moda infantil e feminina adulta aumentou em 40% as vendas para países da América do Sul e projeta crescer de 8% a 10% no mercado interno.

Apostando na moda infantil e na feminina adulta, a Fakini Malhas teve um aumento de 40% nas exportações e termina o ano com crescimento de vendas entre 8% e 10%. A valorização do dólar frente ao real fez a fabricante de Santa Catarina incrementar as vendas para países como Panamá, Costa Rica e Guatemala, além de Uruguai e Paraguai que já recebiam peças da marca. “No ano que vem vamos abrir mercados na Espanha, Oriente Médio e África”, projeta o diretor comercial, Francis Fachini.

A expansão da exportação foi apoiada por uma força de vendas composta por dez profissionais, reforçada por um novo coordenador com conhecimento do mercado externo, além de 80 pessoas especializadas no atendimento de multimarcas no país. A fábrica manteve a produção de 8 milhões de peças por ano, mesmo volume de 2015, com cerca de 170 mil unidades exportadas em 2016. “Projetamos crescer 25% as exportações no próximo ano”, completa Fachini.

DUAS NOVAS MARCAS
A crise econômica fez a empresa se reinventar com a criação de duas nova marcas: a Fakini Woman, com linha feminina adulta, e a infantil Fakini for Fun, mais popular, atendendo um mercado com menos poder de compra. “As novas coleções caíram no gosto dos nossos clientes que agora têm mais opções além da moda infantil, contribuindo para o nosso crescimento neste ano”, diz Fachini. O diretor comercial ressalta que essas novas frentes de negócio só foram possíveis porque a fábrica está mais bem estruturada para diversificar.

ESTAMPARIA DE TECIDO PRÓPRIA
O mix de produção, em Pomerode, mantém-se em 90% de peças em malha e 10% em outros tecidos, incluindo denim, sarja, sintéticos e alguns especiais importados para o inverno. Para ganhar produtividade, modernizou as áreas de estamparia e tecelagem que foram alocadas em espaços mais amplos e arejados. “Além disso, estamos reformulando as máquinas e automatizando processos para ter mais eficiência”, diz Fachini. Em 2017, entrará em operação uma máquina rotativa para estampar tecidos em rolo, até então terceirizada. O equipamento foi adquirido em outubro, está sendo configurado para atender os requisitos da companhia, e entra em operação em março.