Estrela expande e inaugura fábrica no nordeste

Empresa do ramo de aviamentos para o setor de moda e lingerie investe R$30 milhões para produzir no Ceará

Especializada na produção de aviamentos e fitas elásticas para moda e lingerie, a Estrela, há 43 anos no mercado de aviamentos, inaugurou na quarta-feira, 15, uma fábrica, em Maracanaú, no Ceará, com um investimento de R$ 30 milhões. A nova planta vai atender o mercado do norte e nordeste brasileiro, com uma produção de 12 milhões de metros de elásticos por mês, inicialmente, apenas para o segmento de lingerie.

Os planos da empresa são de igualar a capacidade da fábrica de Maracanaú à de São Paulo, em Guarulhos, que é voltada para moda e lingerie. A planta paulista tem capacidade de produção de até 25 milhões de metros de elásticos por mês, conta Solly Goldberg, diretor geral da Estrela. Ali são fabricados elásticos de embutir, etiquetas, fitas rígidas (galões, cetim, velcro, cadarço, reflexivo, cintos, extremeios, viés para arco) e fitas elásticas (cintos, ortopédicos, alça, lurex, extremeios, sanduiches, aplicações de silicone, renda com lycra), fio de helanca e itens de aviamento personalizado. Atualmente, a empresa fabrica mais de 5 mil itens.



A escolha pelo Ceará não foi à toa. A Estrela afirma que a região do nordeste movimenta 15% do mercado de lingerie. A facilidade de logística e a proximidade com seus clientes foram um dos fatores que pesaram na decisão de construir mais uma fábrica. “O Ceará é um dos nossos maiores clientes e precisamos estar perto deles para obter maior satisfação e rapidez de entrega”, diz Goldberg.

O executivo acredita que com o tempo serão necessários ajustes e uma ampliação na nova unidade, devido à demanda de seus clientes nordestinos, mas descarta a possibilidade de abrir fábrica em outro estado, pelo menos, por enquanto.

foto: tear (Nilo Saraiva), entrada fábrica de Maracanaú (divulgação)