Energia compra máquinas para ampliar oferta de serviços

A lavanderia paulista comprou dois equipamentos para fazer bigode 3D e três prensas térmicas

 

 Em busca de novos clientes, a lavanderia Energia vem investindo na compra de maquinário para ampliar a variedade de serviços oferecidos pela empresa. Nos últimos meses, a lavanderia adquiriu duas máquinas de bigodes 3D e três prensas térmicas. Além disso, no próximo mês, a empresa pretende comprar equipamentos para a produção de efeitos craquelados e manchados, totalizando investimento de cerca de R$ 100 mil.

“De alguns anos para cá, a lavanderia teve uma baixa na produção de 30% a 40% devido ao surgimento de novas técnicas de beneficiamento. Nós, que fazemos boa parte de nossos trabalhos manualmente, não tínhamos como acompanhar os novos processos, e essa iniciativa é para consertar isso. Diminuímos nossa produção, mas aumentamos a qualidade dos serviços e, agora, podemos oferecer ainda mais opções aos clientes”, explica Giovane Ribeiro, proprietário da Energia.

 

Com capacidade para beneficiar até 180 mil peças por mês, a lavanderia tem produção mensal de cerca de 120 mil peças. De acordo com Ribeiro, não é do interesse da lavanderia aumentar a produção, e sim, manter a qualidade, que é o que agrega valor às peças. Outros pontos importantes para o executivo são contar com mão-de-obra qualificada e pesquisar informações de moda para o desenvolvimento de novos modelos.

 

“Além da compra de algumas máquinas e produtos importados, como resinas e pigmentos, procuramos saber sempre sobre as tendências do jeans por meio de revistas internacionais, que nos ajudam a acompanhar o mercado. Além disso, mantemos contato com algumas lavanderias internacionais, o que nos dá mais base para o nosso desenvolvimento de peças”, conta Ribeiro.

 

A lavanderia tem 17 anos, mas, em 2003, mudou de nome e de endereço. Foi rebatizada de Energia e passou a funcionar na cidade de Diadema, em São Paulo, onde está ate hoje. Com 58 funcionários diretos, a lavanderia conta, ainda, com a ajuda de outros 150 funcionários indiretos, que trabalham nas três oficinas onde, atualmente, a Energia terceiriza 80% de seus trabalhos manuais.

“Investimentos desse tipo são sempre importantes já que, hoje, qualquer peça beneficiada tem pelo menos quatro processos diferentes. Algumas vezes esse número chega a até 20 processos”, comenta o proprietário, que tem em sua carteira clientes como Sawary, Klepton, Bokker e K2B.

foto: divulgação