Consumo de jeans durante a pandemia

Em webinar da Lycra, Ibope Inteligência mostra pesquisa sobre o impacto do isolamento na rotina de compras, incluindo roupas.

Jeans continua sendo a categoria de produtos mais pesquisada pelos consumidores no Brasil em pleno isolamento regulado pela covid-19. Na terceira semana de abril, 58% dos consumidores declaravam que jeans era a roupa sobre a qual mais buscaram informações. No início do mês, esse percentual era de 54%. Os dados constam de pesquisa do Ibope Inteligência com 1,5 mil consumidores do Brasil, com mais de 16 anos. O resultado foi apresentado durante webinar organizado pela Lycra.

A segunda categoria mais pesquisada foi a de roupas íntimas, que saiu de 37% no começo de abril para 42% na terceira semana quando o estado de São Paulo completava um mês inteiro de isolamento. Dentro do universo pesquisado, 18% reduziram a freqüência com que compravam jeans no final de abril. Percentual ligeiramente maior que os 13% registrados no início do mês.

Contudo, o percentual dos que continuaram comprando jeans com a mesma frequência permaneceu em 19% ao longo do mês, indica a pesquisa.

Um dado interessante do levantamento aponta que aqueles que compraram jeans no período deram preferência a lojas online. Desses, 43% optaram pelos sites de grandes varejistas de moda, como Riachuelo, Renner, C&A e Marisa.

Outros 30% recorreram ao comércio eletrônico de marcas de jeans e 27% fizeram aquisições em marketplaces especializados em moda. A participação do Whatsapp nessas compras foi de 12% e do Instagram, 6%. Compras em lojas físicas representaram 7%.

AUMENTO DE COMPRAS

De modo geral, o comportamento de consumo de roupas mudou durante o isolamento. Mais rígido no início da quarentena, teve uma pequena flexibilização na terceira semana de abril. Dos consumidores ouvidos pelo Ibope, 63% afirmaram que não compraram roupas recentemente, quando ouvidos na terceira semana de abril. Essa taxa correspondia a 71% na primeira semana de abril.

Para comprar roupas, 20% usaram a internet e outros 20% foram até uma loja física para escolher.