Coca-Cola Clothing aumenta participação do jeans a partir do inverno 2009

Ao representar 40% dos modelos vendidos, a linha passa a ser o carro-chefe da marca, que tem planos para encerrar o ano com uma rede de mil multimarcas

A Coca-Cola Clothing, marca licenciada no Brasil pelo grupo catarinense AMC Têxtil, passa a ter o jeans como carro-chefe a partir da coleção de outono/inverno 2009, que já foi lançada para o atacado. O jeans, que representava cerca de 25% dos negócios da marca, passa a representar 40%. No plano de expansão, a grife prevê encerrar o ano entre 900 e mil multimarcas, contabilizando crescimento de até 25% em vendas e faturamento.

 

“A Coca-Cola é a marca do grupo que mais cresce. Em 2007, atendíamos 800 pontos-de-venda e, para 2008, queremos atender até mil clientes, dentro do balanço anual”, afirma o relações-públicas do grupo AMC Têxtil, Daniel Mafra. De acordo com ele, a coleção de inverno é composta de 740 produtos, sendo que 300 são jeans. “Aumentamos o mix de produtos em jeans, de forma que para o inverno temos, além das calças, jaquetas, coletes, saias, entre outros modelos”, explica Mafra.

Ele atribui a decisão de aumentar a representação do jeans à boa aceitação da coleção de verão. “O nosso jeans foi muito bem aceito na última coleção, vimos que ele estava bem posicionado no mercado e foi bem vendido, superando as expectativas, por isso, resolvemos aumentar a importância da linha na composição de produtos, fazendo do jeans o carro-chefe da marca”, explica.

A Coca-Cola está no mercado de moda feminina e masculina desde 2005. “Queremos firmar o conceito jovem da grife e o jeans traduz isso. Em target, a Coca-Cola é a marca mais jovem do grupo”, salienta Mafra. Ele não informa, porém, o volume de peças produzidas com a marca. Diz apenas que a produção anual do grupo AMC Têxtil atinge 4 milhões de peças.

 

Quando do anúncio da compra da Forum, em março, Alexandre Menegotti, um dos quatro sócios do grupo AMC, informou que, em 2007, a companhia faturara pouco mais de R$ 500 milhões, dos quais metade sustentada pelas vendas da Malhas Menegotti, empresa que deu origem ao grupo. Os outros cerca de R$ 250 milhões correspondem ao faturamento da área de confecção, sendo que a Colcci responde por 70% do total dessa divisão do grupo, a Coca-Cola Clothing por 18% (participação que equivaleria a R$ 45 milhões), Sommer por 10% e Carmelitas por 2%.

fotos: divulgação