Cedro espera exportar 10%, em 2016.

É o dobro da fatia que o fabricante de denim e sarja vendeu até 2015, com aumento favorecido pela desvalorização do real.

Com o real desvalorizado frente ao dólar americano, os produtos brasileiros ganharam competitividade no mercado externo e a Cedro pretende aproveitar a boa fase para elevar a presença internacional. Segundo Alessandra Leonel, gerente de exportações da empresa, a previsão é aumentar os negócios externos para 10% do faturamento. Até 2015, não passava de 5%, como a maioria do setor.

O foco do fabricante permanecerá na América Latina, diz ela. Estados Unidos estão em avaliação. E, por enquanto, a Europa não está entre os principais destinos, completa Alessandra. As feiras são um bom termômetro, com destaque para a Colombiatex, evento do qual a Cedro participa há tempo. “A Colombiatex sempre foi uma boa feira, porque diferentemente de outras, ali se faz negócios. Mas, nessa edição de janeiro de 2016 aumentou o interesse pelo Brasil. Em nosso estande tivemos maior número de clientes de países já atendidos e de países novos”, observa a gerente, sem informar o valor dos negócios fechados.

De acordo com Alessandra, os produtos top de linha são os mais competitivos. E este ano a principal demanda no mercado internacional é pelo denim super elástico. “Todos querem super stretch; o que varia é o peso. A Argentina prefere 9oz, enquanto Colômbia e Equador querem 12 oz”, compara. Também compram tecidos da Cedro países como Paraguai, que tem grandes confecções e importa diretamente, além de Venezuela, Peru, República Dominicana, Venezuela e Uruguai.