Britânnia cresce com novos segmentos

Fabricante de aviamentos aposta no jeans, moda praia e calçados para aumentar as vendas em 15% até o final do ano

O fabricante de aviamentos Britânnia está colhendo os frutos de sua entrada em novos segmentos de moda. No final do ano passado apostou no jeans, moda praia e calçados, registrando crescimento de 44% em vendas entre janeiro e fevereiro de 2018, e 22% em março e abril comparado ao mesmo período de 2017, ressalta Laura Resende, gerente de expansão da empresa. “Apresentamos dois books especialmente para o mercado de jeans que representa 9% do nosso faturamento”, aponta, sem informar valores.

Segundo Laura, o apelo dos aviamentos e apetrechos para o jeans estiveram aquecidos neste inverno de 2018 com demanda por aplicações, fitas, franjas, pingentes e fitas listradas. A empresa começou a oferecer fitas externas para a bainha de calças que ficam aparentes ao virar a barra, além das fitas internas para o cós. “Expandimos essa linha que teve grande apelo entre as confecções e é atemporal, isto é, vamos vender em outras estações”, pontua.

Outra tendência foram os pompons. No final do ano passado, a Britânnia importou uma máquina italiana especialmente para a fabricação do acessório. Para o jeans, produziu também fitas com listras, pingentes e pompons. Neste ano aposta nas fitas com estampas étnicas em várias larguras que aparecem no novo book de 2019. O carro-chefe do fabricante é o tressê, cuja produção também ganhou duas novas máquinas.

Além de moda masculina, feminina e infantil, a Britânnia atende os mercados de lingerie, moda praia, calçados, cama, mesa e banho. Seus produtos são distribuídos por 60 a 70 representantes comerciais que atendem todo o Brasil. Outro braço de atacado são lojas de armarinhos que funcionam como distribuidores nos estados de Goiás, São Paulo e Santa Catarina, além das lojas online de terceiros.

Em 2018, a Britânnia espera crescimento de 15% nas vendas devido à atuação nos novos segmentos e pela diversidade da distribuição. “Apesar da crise econômica, nesse início de ano tivemos um retorno muito positivo na apresentação das novas coleções aos clientes”, ressalta Laura.

Devido à greve dos caminhoneiros, a Britânnia não fechou o faturamento de maio, pois as entregas planejadas não foram feitas. “Tentamos o envio por ônibus de passageiros que fazem transporte de carga, mas não conseguimos”, afirma a gerente. Ela previa que pelo menos 80% das entregas seriam retomadas a partir da sexta-feira, 1º de junho.

Com fábrica em Barbacena (MG), a Britânnia Têxil atende também clientes nos Estados Unidos, Reino Unido, França, Austrália, Bulgária e Ucrânia, além de países da América Latina.

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