Varejo americano volta-se para os homens

Embora as vendas totais até agosto tenham caído 2% em faturamento, a participação do segmento tende aumentar, preveem as marcas

No balanço de 12 meses, até 31 de agosto, o mercado de denim para homens nos Estados Unidos recuou 2% em relação ao mesmo período do ano anterior. Segundo pesquisa do NPD Group, as vendas alcançaram U$ 5,17 bilhões. Porém, comparado ao balanço até 30 de junho, a receita é praticamente a mesma. Apenas a quantidade comercializada recuou nesses dois meses.

O levantamento divulgado indica que de agosto de 2010 a agosto de 2011 foram vendidos 218,6 milhões de peças de jeans. Até junho, o NPD calculava 219,8 milhões. As lojas de departamento e mercados de massa sofreram as maiores quedas. Lojas de ponta de estoque, outlets e marcas nacionais apresentaram caminho inverso, mas não o suficiente para evitar o recuo das vendas totais.

A despeito dessa tendência, contudo, marcas diferentes como JBrand, G-Star, AG Jeans (Adriano Goldschmied), Seven for All Makind preveem que os modelos masculinos de denim vão aumentar a participação na composição de receita na próxima estação. Contam, para isso, com modelos em denim colorido – como tons terrosos, tijolo, verde, dourado , modelagens slim e denim misturado a fibras como liocel.

De acordo com a imprensa internacional, a AG Jeans, que pertence ao grupo Koos Manufacturing (uma das poucas a manter uma planta vertical de produção nos Estados Unidos, mais especificamente na Califórnia, incluindo lavanderia), estima que as vendas de jeans masculino venham a responder por 40% dos negócios realizados até agosto de 2011.