Têxtil e roupas encolhem mais que média nacional

Sobre novembro de 2014, o Brasil reduziu a oferta de emprego industrial em 7,2%, embora sobre outubro de 2015 o recuo de 0,4% foi um dos menores do ano.

A indústria brasileira de transformação demitiu menos em novembro, em relação a outros meses, cortando 0,4% do efetivo e número de horas pagas em 0,2%, uma das menores taxas do ano – só janeiro teve queda de 0,1%. Nos demais meses de 2015, os cortes de empregos ficaram acima de 0,50%. As medidas de redução aplicadas em novembro refletiram sobre a folha de pagamento, que registrou queda de 2,2%, a maior retração do ano.

Em termos de pessoal ocupado, fecharam vagas 17 dos 18 ramos monitorados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), para a pesquisa mensal de empregos e salários, na comparação com novembro de 2014. Nesse confronto, as indústrias de produtos têxteis e de vestuário estão entre as atividades que diminuíram o quadro. Foram cortados 9,2% postos de trabalho no setor têxtil. Entre as confecções de vestuário a perda foi de 9%.

A contenção estendeu-se ao número de horas pagas, que caiu no mesmo patamar das demissões: -9,4% em vestuário, e -9,2% na indústria de produtos têxteis. O comportamento da folha de pagamento não foi, porém, o mesmo. Os cortes das confecções resultaram em redução de 3,4%, sobre novembro de 2014, um dos mais baixos da indústria. Já as demissões no setor têxtil baixaram em 12,4% o valor da folha, informa a pesquisa do IBGE.