Subsídios à indústria serão revistos

Anúncio foi feito pelo secretário especial de Produtividade Emprego e Competitividade em encontro com o setor produtivo

Carlos Alexandre Da Costa assumiu o comando da Secretaria Especial de Produtividade, Emprego e Competitividade, a Sepec. Em encontro de apresentação da equipe ao setor produtivo, realizado em Brasília, o secretário afirmou que sob sua gestão “não serão discutidos temas como subsídio, proteção e mais gastos públicos”. Mas que a relação com o setor privado será de parceria e diálogo com os setores da indústria, do comércio, dos serviços e da inovação. Nessa nova estratégia de politica industrial, empresários ou seus representantes seriam chamados para compor mesas executivas com o novo governo.

A pasta de Costa herdou parte das atividades exercida pelo ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC), que foi extinto. Economista formado pela UERJ (Universidade Estadual do Rio de Janeiro), com mestrado e Ph.D em Economia pela University of California, Los Angeles, ele foi, mais recentemente, diretor de Planejamento, Crédito e Tecnologia do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social).

O secretário adjunto da pasta é Igor Calvet, que foi secretário de Desenvolvimento e Competitividade Industrial do MDIC. Caio Megale, que foi secretário da Fazenda da cidade de São Paulo, assume como secretário de Desenvolvimento da Indústria, Comércio, Serviços e Inovação. Compõem ainda a equipe de Costa: César Mattos, como secretário de Advocacia da Concorrência e Competitividade; Diogo Mac Cord, como secretário de Desenvolvimento de Infraestrutura; e Fernando de Holanda Barbosa Filho, como secretário de Políticas Públicas para o Emprego.

A Sepec faz parte do superministério da Economia, estrutura criada pelo governo eleito para integrar funções das pastas da Fazenda, do Planejamento e da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, além de parte das atividades do extinto ministério do Trabalho. Para atuar, a área dirigida por Paulo Guedes na gestão de Jair Bolsonaro foi dividida em sete secretarias especiais.