Roupas são as preferidas no Natal

Junto com calçados, peças de vestuário lideram as listas de presentes dos paulistanos, segundo a Fecomercio

 

Sondagem realizada pela Fecomercio (Federação do Comércio do Estado de São Paulo) indica que 43% dos consumidores em São Paulo ouvidos pela pesquisa pretendem dar roupas e calçados de presente neste Natal. Outros 34% gostariam de ganhar um desses itens. O levantamento ouviu 800 pessoas da capital paulista, no dia 15 de dezembro.

 

Ás vésperas da festa, os paulistanos se mostram dispostos a gastar um pouco mais no presente deste ano. O valor médio é de R$ 40,60, contra os R$ 37,00 reservados para o presente do ano passado.

 

Menos endividados ou conformados com as dívidas, 27% dos entrevistados responderam que vão usar a segunda parcela do décimo terceiro salário para quitar débitos pendentes, enquanto outros 50% vão fazer novas compras com o dinheiro recebido. Na mesma época em 2005, do universo pesquisado 31% pretendiam realizar novas compras.

 

A maioria vai pagar as compras à vista. Essa foi a opção anotada por 63% dos consumidores que participaram da sondagem. O restante usará cartão de crédito (19%) ou vai parcelar no cartão (15%).

 

Entre os comerciantes do segmento de vestuário e calçados, a expectativa é de uma alta nas vendas de 2,1%, praticamente a mesma expansão prevista para o comércio em geral (2%).

 

Otimismo relativo
na indústria

 

A CNI (Confederação Nacional da Indústria) prevê que a economia brasileira crescerá 3,4% em 2007. Segundo a pesquisa da entidade setorial publicada no documento Economia Brasileira Desempenho e Perspectivas, a expansão será liderada pela indústria, cuja projeção é de aumento de 4,2% no próximo ano. Agropecuária e serviços deverão expandir 4% e 2,4%, respectivamente.

 

Pela análise realizada, os dois segmentos industriais que terão melhor desempenho serão o de extração mineral (7,6%) e o da construção civil (5%). A indústria de transformação, área em que se inclui o setor têxtil, continuará sentindo os efeitos do real valorizado em relação ao dólar e da concorrência com os produtos importados, aponta o estudo.