Receita do varejo de roupas volta a cair

Setor foi o mais atingido no comércio paulista, de acordo com pesquisa divulgada pela Fecomercio.

No momento em que o varejo do estado de São Paulo como um todo registra aumento de faturamento real em julho, repetindo a dinâmica do sobe e desce desde janeiro, o comércio de roupas interrompeu os quatro meses de alta consecutiva. O recuo de receita em julho foi de 13,6%, sobre o mês anterior, o mais alto entre as nove atividades que compõem a Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista no Estado de São Paulo (PCCV), realizada mensalmente pela FecomercioSP (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo), com base em informações da Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo (Sefaz-SP).

O faturamento real das lojas de vestuário, tecidos e calçados alcançou R$ 3,68 bilhões, em julho. Além do varejo de moda, apenas dois outros segmentos faturaram menos de um mês para o outro: eletrodomésticos, eletrônicos e lojas de departamento (-3,37%) e concessionárias de veículos (-1,29%). As outras seis atividades apresentaram alta de vendas, que elevou o faturamento do varejo paulista como um todo para R$ 46,87 bilhões, aumento de 1,37%.

SOBRE JULHO DE 2015
No caso do segmento de vestuário, tecidos e calçados também houve recuo sobre a receita apurada em julho de 2015, com queda de 9,1%, mostra a pesquisa. Já o comércio varejista com um todo voltou a crescer no confronto com igual mês do ano anterior, registrando a segunda alta consecutiva em julho, de 0,8%. A análise do faturamento do varejo paulista revela que apenas três atividades faturaram mais que o ano passado em julho – farmácias e perfumarias; supermercados; e outros – enquanto a maioria teve declínio de receita.