Contudo, jovens com menos de 20 anos ainda representam um enorme mercado com 63 milhões de meninos e meninas.
Em 2011, pela primeira vez, os que têm mais de 30 anos são maioria entre a população brasileira. Representam 51,4% do total de 195,24 milhões de pessoas registrados em pesquisa do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Há dois anos, eram 48,6%. Ainda assim, o Brasil continua um país de jovens. São 63 milhões com menos de 20 anos, sendo que a maior fatia se concentra na faixa dos dez aos 14 anos, representando 8,81% da população em geral. Outro dado relevante da edição de 2011 da PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) é o fato de que entre os jovens que têm até 19 anos de idade, os meninos estão ligeiramente em maior número. Ao contrário do perfil geral, em que as mulheres representam 51,5%. São 100,53 milhões de mulheres, sendo 53,3% delas com mais de 30 anos.
Jovem guarda Velha guarda
Dinheiro na mão
Em dois anos, a renda média real do trabalhador brasileiro cresceu 8,3%, informa o IBGE. Passou de R$ 1.242, em 2009, para R$ 1.345, em 2011. Para efeito de pesquisa, o IBGE considera pessoas com mais de dez anos de idade que trabalham. Mesmo com variações, o poder de compra aumentou em todas as regiões do país. Contudo, ao calcular a renda média por domicílio, a taxa de crescimento foi menor. O ganho real foi de 3,3%, subindo de R$ 2.341 para R$ 2.419, no período, indicando que a expansão da classe C tende a ser mais lenta que o inicialmente previsto. O contingente de pessoas com mais de 15 anos que são consideradas desocupadas soma 6,6 milhões, dos quais 59% são mulheres; 35,1% nunca tinham trabalhado; 33,9% eram jovens entre 18 e 24 anos de idade.
