Lojas de roupas faturam menos em São Paulo

Em agosto, receita do setor foi a que mais caiu, tanto sobre o mês anterior, quanto sobre agosto de 2015, ao contrário do que aconteceu com o varejo em geral.

Com faturamento real de R$ 3,49 bilhões, as lojas de vestuário, tecidos e calçados conviveram com receita menor em agosto, tanto na comparação com o mês anterior, que já havia caído, quanto sobre agosto de 2015. Os dados da Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista no Estado de São Paulo (PCCV), realizada mensalmente pela FecomercioSp (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo), mostram que o setor, de novo, junto com supermercados (-1,29%) foram as duas únicas atividades a registrar queda de receita na passagem de julho para agosto.

O faturamento do varejo de moda foi o que mais caiu, com decréscimo de 5,69% em relação a julho e redução de 6,1% no confronto com agosto de 2015. Na capital paulista a atividade foi a única a faturar menos. Com receita real de R$ 1,46 bilhão, o declínio em comparação com o mês anterior foi de 4,48% entre as lojas da cidade. Sobre agosto de 2015, a contração foi ainda maior, diminuiu 7,8%. A pesquisa toma por base informações da Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo (Sefaz-SP).

De modo geral, o varejo paulista apresentou alta pelo segundo mês consecutivo. Subiu 1,48% em agosto para R$ 47,77 bilhões, que sobre agosto do ano passado correspondeu a aumento de 2%, informa a pesquisa da FecomercioSP. Em relação a agosto de 2015, quatro dos nove ramos varejistas analisados tiveram queda de faturamento real. Além de roupas, tecidos e calçados, também faturaram menos: Eletrodomésticos, Eletrônicos e Lojas de Departamentos (-12,2%); Lojas de Móveis e Decoração (-6,2%); e Concessionárias de Veículos (-2,1%).