Moda bomba em pedidos de e-commerce

No primeiro semestre, comércio eletrônico brasileiro em geral cresceu 7,5% e preços caíram 5,8% no período, segundo pesquisa do Webshoppers.

O e-commerce brasileiro faturou R$ 21 bilhões no primeiro semestre de 2017, registrando crescimento nominal de 7,5% ante o mesmo período de 2016, quando alcançou R$19,6 bilhões. Entre os segmentos de mercado, Moda e Acessórios aparece em primeiro lugar com 14,8% de participação nos pedidos, seguido de Saúde, Cosméticos e Perfumaria com 12,2%; Casa e Decoração com 10,6%, e Eletrodomésticos com 10,3%.

Em faturamento, Moda aparece em sexto lugar com 6,4% de participação, que corresponderia a R$ 1,34 bilhão.

Em primeiro lugar está Telefonia e Celulares com 22,3%, vindo em seguida Eletrodomésticos com 18,8%, Eletrônicos com 9,6%, Informática com 9,2%, e Casa e Decoração com 8,3%.

DADOS GERAIS
O número de pedidos no comércio eletrônico em geral aumentou 3,9%, de 48,5 milhões para 50,3 milhões, e o tíquete médio registrou expansão de 3,5%, passando de R$ 403 para R$ 418, segundo o relatório Webshoppers 36, divulgado pela Ebit. No primeiro semestre de 2016 o número de pedidos registrara queda pela primeira vez na história, retraindo 1,8%.

Mas, nos primeiros seis meses deste ano, além da recuperação do crescimento, o e-commerce ultrapassou pela primeira vez a barreira de 50 milhões de pedidos, aponta a Ebit.

De acordo com a pesquisa Webshoppers 36, uma das principais causas para o aumento dos pedidos foi a queda dos preços dos produtos comercializados online. O Índice FIPE Buscapé, que monitora a evolução dos valores cobrados no e-commerce, aponta uma deflação de 5,38% nos últimos 12 meses encerrados em junho de 2017. O número de e-consumidores ativos registrou expansão de 10,3% no período, para 25,5 milhões. Para esse levantamento, a Ebit considera os consumidores que fizeram pelo menos uma compra no e-commerce no primeiro semestre de 2017.

EXPECTATIVAS
Para o segundo semestre de 2017, a perspectiva é que as três grandes datas do calendário do varejo – Dia das Crianças, Natal e, principalmente, Black Friday – impulsionem as vendas projetando crescimento de 12% a 15%, segundo a Ebit.