Consumidor gasta menos com moda

No primeiro semestre de 2019, o preço médio dos produtos vendidos por e-commerce caiu em relação a 2018, mostra pesquisa da Social Miner.

O relatório da pesquisa sobre o comportamento de consumo online de Moda no Brasil da Social Miner mostra queda de preços. A participação da categoria que engloba roupas, calçados e acessórios caiu em relação a 2018. O preço médio dos produtos vendidos por e-commerce foi de R$ 291,81 no primeiro semestre, quase 20% a menos que no ano anterior. O dado consta da nova pesquisa da Social Miner, empresa de dados sobre comportamento e consumo online. No relatório de 2018, o preço médio na categoria foi de R$ 359,93.

O levantamento analisa a base de dados da empresa que conta com 36 milhões de cadastros, sendo que 15,2% correspondem a e-commerce de Moda e Acessórios. O valor do ticket médio caiu menos. No primeiro semestre, a pesquisa informa R$ 293,83, contra R$ 319,60 registrado em 2018. Sobre o movimento do comércio, a pesquisa da Social Miner mostra que o maior pico de vendas no semestre foi em 15 de maio, logo depois do Dia das Mães e um mês antes do Dia dos Namorados.

O segundo maior pico de vendas foi justamente em 6 de junho, praticamente uma semana antes do Dia dos Namorados. Mês, aliás, que foi o melhor do primeiro semestre representando 19,2% do movimento no período. O segundo mês de mais vendas foi janeiro, com 18,4%. O mais fraco foi fevereiro, apontam os dados da pesquisa. Outra data que puxou vendas no semestre foi 15 de março, Dia do Consumidor.

MOTIVOS DE DEVOLUÇÃO

Em parceria com a startup Send4, que desenvolveu a solução Troque Fácil, para devolução de mercadorias compradas pela internet, a pesquisa da Social Miner mapeou as razões de troca. No primeiro semestre, 65% informam problemas com o tamanho das roupas ou calçados, contra 51% apontados no segundo semestre de 2018. Do total, 10% se arrependeram do que compraram. Outros 18% declararam que a peça entregue era diferente do esperado, enquanto em 4% dos casos foi entregue peça errada. Os 3% restantes apontaram outros motivos.